Francisco defende solução de dois Estados para israelenses e palestinos.
Pontífice chama atenção para sofrimento de crianças em todo o mundo,
assim como para tensões na Venezuela e na Península Coreana.Em sua
tradicional mensagem de Natal, o papa Francisco defendeu nesta
segunda-feira (25/12) uma solução de dois Estados para o conflito
israelo-palestino, após o presidente dos EUA, Donald Trump, elevar as
tensões na região ao reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
"Oremos para que a vontade de retomar o diálogo prevaleça entre as partes e para que uma solução negociada possa finalmente ser alcançada, uma solução que permita a coexistência pacífica entre dois Estados com fronteiras mutualmente acordadas e internacionalmente reconhecidas", disse o pontífice na varanda Basílica de São Pedro, antes da bênção solene Urbi et Orbi.
Leia também: O que está por trás da decisão de Trump sobre Jerusalém?
"As crianças do Oriente Médio continuam sofrendo com o aumento das tensões entre israelenses e palestinos", disse Francisco, que dedicou sua mensagem natalina ao sofrimento de crianças mundo afora. Diante de milhares de pessoas, o papa pediu a "paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa".
"Que o Senhor também sustente os esforços de todos os membros da comunidade internacional que, movidos pela boa vontade, desejam ajudar essa terra martirizada a encontrar, apesar dos obstáculos, a harmonia, a justiça e a segurança pelas quais anseiam há tanto tempo", pediu.
Essa foi a segunda vez que Francisco falou publicamente sobre Jerusalém desde a decisão de Trump, em 6 de dezembro, de transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. No mesmo dia do anúncio do presidente dos EUA, o papa pediu que o status quo da cidade disputada fosse respeitado para que novas tensões no Oriente Médio não inflamassem mais conflitos mundiais.
O status de Jerusalém é uma das questões centrais no conflito entre israelenses e palestinos. Israel considera a Cidade Sagrada a sua capital "eterna e indivisível", enquanto os palestinos defendem que a porção leste de Jerusalém deve ser a capital de seu almejado Estado.
"Oremos para que a vontade de retomar o diálogo prevaleça entre as partes e para que uma solução negociada possa finalmente ser alcançada, uma solução que permita a coexistência pacífica entre dois Estados com fronteiras mutualmente acordadas e internacionalmente reconhecidas", disse o pontífice na varanda Basílica de São Pedro, antes da bênção solene Urbi et Orbi.
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"As crianças do Oriente Médio continuam sofrendo com o aumento das tensões entre israelenses e palestinos", disse Francisco, que dedicou sua mensagem natalina ao sofrimento de crianças mundo afora. Diante de milhares de pessoas, o papa pediu a "paz para Jerusalém e para toda a Terra Santa".
"Que o Senhor também sustente os esforços de todos os membros da comunidade internacional que, movidos pela boa vontade, desejam ajudar essa terra martirizada a encontrar, apesar dos obstáculos, a harmonia, a justiça e a segurança pelas quais anseiam há tanto tempo", pediu.
Essa foi a segunda vez que Francisco falou publicamente sobre Jerusalém desde a decisão de Trump, em 6 de dezembro, de transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém. No mesmo dia do anúncio do presidente dos EUA, o papa pediu que o status quo da cidade disputada fosse respeitado para que novas tensões no Oriente Médio não inflamassem mais conflitos mundiais.
O status de Jerusalém é uma das questões centrais no conflito entre israelenses e palestinos. Israel considera a Cidade Sagrada a sua capital "eterna e indivisível", enquanto os palestinos defendem que a porção leste de Jerusalém deve ser a capital de seu almejado Estado.
O Povo