Estado do Rio tem primeira morte confirmada por febre amarela em 2018


A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou nesta sexta-feira (12) a primeira morte por febre amarela silvestre neste ano em Teresópolis, na Região Serrana do Rio. O homem, de 48 anos, morava no bairro Canoas, zona rural da cidade, segundo informou a Prefeitura. 

A SES informou que, em todo o Estado, foram registrados 27 casos da febre amarela silvestre no ano passado, com nove óbitos. Ao todo, a secretaria informou que 12 localidades tiveram casos confirmados da doença em macacos e garantiu que não há registros de febre amarela urbana no Estado. 

A Prefeitura de Teresópolis disse que, em 2017, não houve registros de casos ou de morte pela doença na cidade. 

Outro paciente, morador de Valença, no Sul do RJ, encontra-se internado com a doença, segundo o estado. Os casos foram confirmados nesta quinta-feira (11) após exames laboratoriais realizados pela Fiocruz.

Vacinação

A Prefeitura de Teresópolis afirma que a a vacinação contra a Febre Amarela segue em Teresópolis em postos de saúde e unidades básicas. De acordo com o município, neste sábado (13) as unidades estarão vacinando a população, das 8h às 17h. 

Já a SES esclareceu que a cobertura vacinal nos municípios de Teresópolis e Valença é superior a 80%. O órgão disse ainda que já disponibilizou doses suficientes para vacinar 100% da população das duas cidades e recomendou às prefeituras que intensifiquem a vacinação, especialmente nas áreas de mata. 

Segundo a secretaria, desde julho do ano passado, todos os 92 municípios do estado já estão incluídos na área de recomendação da vacina e a campanha de vacinação permanece.

Macacos mortos

Em dezembro do ano passado, oito macacos e dois micos foram encontrados mortos em uma zona rural do município. Na época, a Prefeitura informou que a área estava sendo monitorada e que não havia indícios da doença. 

Nesta sexta (12), a Secretaria Municipal de Saúde disse que ainda aguarda o resultado da análise do material coletado dos 10 macacos encontrados mortos, na divisa com o município de Sapucaia, e que está sendo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 


G1

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