O ditador norte-coreano Kim
Jong-un convidou o presidente americano Donald Trump para fazer uma reunião
sobre seu programa nuclear, e o americano aceitou. O anúncio foi feito por
Chung Eui-Yong, conselheiro de Segurança Nacional da Coreia do Sul, que leu um
comunicado em frente à Casa Branca na noite desta quinta-feira (8). O encontro
vai acontecer até maio, segundo o representante.
A notícia do encontro é
surpreendente, dado que até há pouco os dois líderes trocavam ameaças e
insultos publicamente. A Casa Branca disse que o lugar e a data exata ainda
serão determinados. Ainda nesta quinta, o secretário de Estado, Rex Tillerson,
havia dito que os
dois países estavam "longe" de negociações diretas.
"Kim prometeu que a Coreia
do Norte se absterá de qualquer outro teste nuclear ou de mísseis", disse
Chung, mas acrescentou que as pressões continuarão sobre o vizinho do norte até
que suas palavras virem ações concretas. O líder norte-coreano teria ainda dito
que entende que os exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos EUA
devem continuar.
Trump, que não participou do
anúncio, comentou no Twitter. "Kim Jong Un falou sobre a desnuclearização
com os representantes sul-coreanos, não apenas um congelamento. Além disso,
nenhum teste de mísseis pela Coreia do Norte durante esse período. Grandes
progressos estão sendo feitos, mas as sanções permanecerão até que um acordo
seja alcançado. Reunião sendo planejada!", escreveu.
G1