Um homem não identificado confessou ter assassinado a própria companheira, de 25 anos, no Taiaçupeba, em Mogi das Cruzes (SP). De acordo com informações da Polícia Militar da região, ao site G1, ele teria cometido o homicídio após ler mensagens no aplicativo WhatsApp.
O 1º sargento da Polícia Militar, Antônio Carlos Bono, informou ao G1,
que o agressor disse que estava desconfiado da traição há algum tempo,
que já tinha visto mensagens antes e que no dia do crime voltou a ver. O
celular com as supostas mensagens não foi encontrado pelos policiais no
local do assassinato.
De acordo com Bono, o marido relatou ter ido tirar satisfação com a
esposa e que ela confessou ter uma relação extraconjugal com o chefe. A
vítima trabalhava em uma loja de roupas íntimas, na região central de
Mogi das Cruzes. A mulher também teria dito que iria viver com o chefe
na casa dos dois, por isso o marido deveria ir embora.
O tenente da PM Fábio Shultze informou ao G1, que a mãe do suspeito
presenciou a briga e tentou intervir, mas acabou ferida com golpes de
facão pelo próprio filho. O oficial relatou que a genitora correu para a
base de Taiaçupeba, onde a PM irradiou a ocorrência e as equipes
chegaram logo em seguida.
Em seguida, a mãe do suspeito foi levada para receber cuidados médicos.
Segundo a Polícia Militar, os policiais chegaram ao sítio pouco tempo
depois do crime, quando o homem estava tentando esconder o corpo. Ainda
de acordo com tenente Shultze, quando os policiais chegaram ao local, o
acusado estava cavando um buraco para colocar o corpo dentro da cova.
Ele já havia tomado banho inclusive.
Segundo o sargento Bono, o suspeito havia levado o corpo da companheira
para o alto do morro, próximo ao buraco que estava cavando. Ele não
resistiu à prisão. "Assim que chegamos, ele já confessou o crime. Disse
que perdeu a cabeça por ter descoberto a traição", afirmou o sargento a
reportagem do G1.
Na casa, foram aprendidos três facões, uma enxada, um carrinho de mão e
um enxadão. O suspeito foi levado para o 4º Distrito Policial, em
Jundiapeba, onde o caso foi registrado como homicídio qualificado.
Fonte: Bocão news
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