Maria da Graça Meneghel, a Xuxa, perdeu na última sexta-feira (26) ação
que movia contra o buscado Google. A decisão foi tomada pelo ministro
Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a
permissão de buscas na Internet que associem a apresentadora a conteúdos
eróticos e ligam seu nome à pedofilia.
O caso iniciou em 2010, quando a apresentadora conseguiu proibir que o
filme "Amor Estranho Amor" (1982), em que Xuxa aparece simulando sexo
com um adolescente, fosse distribuído amplamente nos meios digitais. O
Google, entretanto, recorreu à decisão que dava parecer favorável à
apresentadora, que ganhou fama nacional por seus programas voltados para
o público infanto-juvenil.
Xuxa pedia que o buscador retirasse os links que a associam a conteúdo
sexual do ar em até 48 horas, sob pena de pagar multa de R$ 20 mil por
link. Os argumentos dos advogados do Google Brasil defenderam ser
tecnicamente impossível atender ao pleito da apresentadora.
Mesmo com a vitória do Google, a defesa da apresentadora ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal.
Em buscas realizadas neste domingo (28), o buscador mostrava 528 mil
resultados para o termo "xuxa sexo", 625 mil links para o título do
filme "Amor estranho amor" e incríveis 212 mil resultados às palavras
"xuxa pedofilia".
Diário do Nordeste