O menino estava sentado no carrinho de supermercado, de onde ''agarrou a pistola que a vítima carregava no bolso, conseguindo ativá-la'', disse o tenente
Um menino de dois anos matou na última terça-feira, 30, sua mãe ao
disparar acidentalmente a pistola que ela carregava no bolso, em um
acidente ocorrido em um supermercado de Idaho, noroeste dos Estados Unidos, informaram autoridades.
A
vítima era Veronica J. Rutledge, que foi atingida pelo disparo de seu
filho quando fazia compras junto a outros familiares em um supermercado
da rede Walmart na localidade de Hayden, em Idaho.
"Seu filho de
dois anos atirou acidentalmente contra a vítima de 29 anos", confirmou à
AFP o tenente do condado de Kootenai, Stuart Miller.
O menino
estava sentado no carrinho de supermercado, de onde "agarrou a pistola
que a vítima carregava no bolso, conseguindo ativá-la", explicou Miller
em um comunicado.
O tenente confirmou à AFP que a mulher, originária de Blackfoot,
outra cidade de Idaho, tinha permissão para portar armas ocultas.
Idaho é uma das regiões dos Estados Unidos onde mais pessoas dizem possuir armas de fogo.
Fontes oficiais citadas pela rede de televisão local KREM 2 afirmaram que Rutledge estava no supermercado com outras três crianças, mas a polícia não confirmou este dado.
Fontes oficiais citadas pela rede de televisão local KREM 2 afirmaram que Rutledge estava no supermercado com outras três crianças, mas a polícia não confirmou este dado.
A tragédia ocorreu no setor de eletrônicos, situado na parte traseira da loja, segundo a rede de televisão local KXLY.
As
autoridades colocaram uma equipe de especialistas a disposição dos
funcionários da loja que precisarem receber assistência psicológica ou
quiserem falar sobre o ocorrido, segundo a televisão.
A direção do
Walmart declarou em um comunicado que "cooperará com os agentes do
xerife do condado de Kootenai enquanto a investigação durar".
Os
acidentes fatais e mortes com armas de fogo registradas a título pessoal
nos Estados Unidos são cada vez mais frequentes, enquanto aumentam as
vozes que pedem um maior controle e exigência para vendê-las aos
cidadãos.
O incidente de terça-feira talvez seja o que envolva a
criança mais nova a se tornar protagonista involuntária de acidentes
fatais com armas de fogo nos Estados Unidos, que parecem ser cada vez
mais frequentes.
Em agosto, uma menina de nove anos matou um
instrutor de tiro que a ensinava a utilizar uma metralhadora ao acionar
acidentalmente o gatilho e perder o controle da arma.
Em maio de
2013, um menino de 5 anos matou a irmã de 2 anos em Kentucky com um
Crickett, um modelo para crianças de um rifle de cano longo, que recebeu
de presente em seu aniversário.
Pouco antes, no Tennessee um
menino de 4 anos matou a esposa de um policial que recebia amigos e
mostrava suas armas. Outro menor de 4 anos matou o amigo de 6 com uma
carabina encontrada em uma casa de Nova Jersey.
E em 2008 um menor
de 8 anos morreu enquanto empunhava uma Uzi em uma feira de armas,
exposições que atraem milhares de americanos todos os anos.
O Povo



