A bebê Ruby sobreviveu a três
ataques cardíacos nas primeiras semanas de vida. Agora, os pais esperam que a
filha tenha uma vida próspera. As informações são do Mirror.
Ruby preocupou os médicos logo
após o nascimento, pois seu cordão umbilical estava em torno do pescoço. Em
seguida, doze horas após seu nascimento, a bebê começou a forçar a respiração,
o que levou os enfermeiros a levarem para uma sala de exames.
Na sequência, Ruby foi
diagnosticada com miocardiopatia dilatada, que causa a ampliação do ventrículo
esquerdo do coração, o que deixa o órgão enfraquecido e compromete a capacidade
de bombear o sangue.
"O cardiologista disse que
Ruby tinha 50% de chance de viver e que não havia cura ou cirurgia que eles
[hospital] poderiam oferecer", disse a mãe Jo-Ann McCullough. "Um
transplante não era uma opção de início. Disseram que nós teríamos de esperar
nossa filha fazer um mês de vida antes de colocarmos ela na lista de
transplantes", acrescentou.
Os pais obedeceram os médicos,
porém, viram a saúde da filha piorar. "Ruby começou a ficar ruim e quando
ela tinha três semanas, entrou em insuficiência cardíaca", completou a
britânica.
Para ter alguma chance de
sobreviver, a bebê precisou ser sedada. "Quando os médicos me perguntaram
se eu queria deixá-la morrer, para acabar com seu sofrimento, ou se eu queria entrar
na rotina de transplante, eu não tive dúvida", desabafou a mãe. "Já
havia bebês na lista, parecia que ela não conseguiria".
Submetida a traqueostomia, Ruby
sofre seu primeiro ataque cardíaco em 1º de setembro deste ano. O segundo e o
terceiro ataque acontecerem oito dias depois. "Nós conversamos com os
médicos e decidimos que se acontecesse mais um ataque cardíaco, nós não iriamos
querer que eles a ressuscitassem novamente. Não parecia certo continuar com
isso", explicou Jo-Ann.
Felizmente, uma semana depois da
difícil decisão, médicos informaram a mãe e o pai, John Callaghan, de 39 anos,
que eles conseguiram encontrar um doador para Ruby, e no dia 27 de outubro, a
operação foi realizada.
"Assim que ela voltou da
operação, ela contorceu seus braços e pernas e parecia uma nova criança",
afirmou Jo-Ann. "Agora eu posso pegá-la nos braços e dar banho nela sem
esperar pelas enfermeiras. Eu posso ser uma mãe", concluiu.
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(Foto: Reprodução/Mirror) |
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