Em delação premiada, o ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado,
relatou acordo entre PT, PMDB e a JBS para repasses de até R$ 40 milhões
da empresa para a bancada peemedebista no Senado. Dizendo não saber se a
empresa obteve alguma vantagem com o repasse, o delator cita o cearense
Eunício Oliveira (PMDB) entre os beneficiários.

“O
depoente ouviu de diversos senadores nas reuniões na casa de Renan
(Calheiros, presidente do Senado) que o grupo JBS iria fazer doações ao
PMDB, a pedido do PT, na ordem de R$ 40 milhões”, diz a delação. Machado
não fala se os recursos seriam ilegais, mas que o repasse ajudou a
reconduzir Michel Temer (PMDB) à presidência nacional do PMDB.
Procurado pelo O POVO, Eunício Oliveira negou as afirmações de Machado.
“Não recebi doações eleitorais intermediadas pelo PT em 2014 como diz ter ouvido falar, por intermédio de terceiros, o delator Sergio Machado. O PT foi meu principal adversário naquele pleito. Não mantenho contato com o delator desde o início dos anos 2000”.
“Não recebi doações eleitorais intermediadas pelo PT em 2014 como diz ter ouvido falar, por intermédio de terceiros, o delator Sergio Machado. O PT foi meu principal adversário naquele pleito. Não mantenho contato com o delator desde o início dos anos 2000”.
E
continua: “Todas as doações para a minha campanha foram contabilizadas
na forma exigida pela legislação vigente à época, assim como
foram aprovadas pela Justiça eleitoral”. (Carlos Mazza)
O Povo