O torcedor pegou a seleção brasileira no
colo, embalou, ninou e dormiu abraçado a ela. Gritou o nome de seu
craque, de seu técnico, lembrou os mil gols de Pelé, que rima com olé, e
riu dos argentinos após um acachapante 3x0, em que as superioridades
mental e física chamaram mais atenção do que a técnica.
A Argentina teve
mais a bola no primeiro tempo, teve Messi participativo, mas longe da
área, só que um Brasil extremamente bem resolvido, e ciente de suas
qualidades e defeitos, explodiu no talento de Coutinho, Neymar (seu 50º
gol pela Seleção) e Paulinho, autores dos gols com assistências de
Gabriel Jesus e Renato Augusto.
O Mineirão, dois anos após o desastre,
deixou transbordar orgulho por uma equipe que, enfim, devolve prazer ao
brasileiro.
Globo Esporte