Acontece nesta terça-feira (7), o julgamento do comerciante Ivamar
Paiva Barreto acusado de atirar no delegado Leonardo Machado em junho de
2015 na cidade de Uiraúna, no Sertão da Paraíba. Machado foi atingido
com dois tiros e vive em estado vegetativo, em Fortaleza. A divulgação
da imagem do delegado foi autorizada por Priscila Mesquita, esposa do
policial.
O julgamento está marcado para acontecer no Fórum em Campina Grande
depois do desaforiamento da comarca de Uiraúna após interceptações
telefônicas autorizadas pela Justiça constatarem que o preso estava
coagindo as testemunhas do processo sob ameaça de morte, além da
influência política do acusado na cidade.
Ivamar foi preso um mês depois na praia de Muriú, no litoral do Rio
Grande do Norte, durante uma operação realizada por agentes da Divisão
Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) do
Rio Grande do Norte com apoio de policiais civis da Paraíba. O suspeito
nega ter baleado o delegado.
O acusado está preso no Presídio PB1, em João Pessoa, à espera do julgamento.
Crime banal
O delegado Leonardo Machado, de 37 anos, foi baleado em uma praça e, de
acordo com a Polícia Civil, o crime teria sido motivado por uma
discussão por causa de uma fila de supermercado.
Segundo as investigações, a vítima discutiu com outro homem e, quando saiu do estabelecimento, foi atingido por dois tiros, no abdômen e na cabeça. Um segundo homem teria ajudado na fuga.
Segundo as investigações, a vítima discutiu com outro homem e, quando saiu do estabelecimento, foi atingido por dois tiros, no abdômen e na cabeça. Um segundo homem teria ajudado na fuga.
Uma força tarefa foi montada pelo Governo da Paraíba no socorro ao
delegado. Viaturas e até o helicóptero foi usado para salvar a vida do
policial. Ele ficou três meses internado no Hospital de Emergência e
Trauma de João Pessoa, mas transferido para Fortaleza.
O delegado-geral da Paraíba, João Alves, analisa que a motivação do
crime foi banal. “Uma discussão entre o delegado e a pessoa que o
atingiu, segundo informações do dono da loja, por causa da fila: um
passou na frente do outro”, diz. João Alves conta que o suspeito saiu da
loja, o delegado ficou na fila e quando saiu para encontrar a mulher e
os filhos, o homem efetuou dois disparos contra ele.
Portal do Litoral PB




