A motivação do rapto de Débora Lohany de Oliveira, de quatro anos,
permanece sem resposta. Até o momento, a menina ainda está desaparecida e
a Polícia segue várias linhas de investigação. "Tem muita história, mas
por enquanto são especulações", revela uma fonte ligada às
investigações. Dentre as hipóteses seguidas pelos policiais, está a de
um crime sexual. No entanto, não havia nada conclusivo até o fim da
noite de ontem.
O andamento das apurações mostram contradições entre versões
apresentadas. "Tem muita gente dizendo que viu, mas o que estranha é que
ninguém tenha feito nada. Uma criança está sendo raptada e ninguém se
mexe?", afirmou a fonte. A mãe da criança foi até a Perícia Forense do
Ceará (Pefoce) fornecer informações para um retrato-falado do suspeito.
Porém, a fonte informou que a imagem não deverá ser divulgada, porque
não foram fornecidas características claras.
Na tarde de ontem, ela esteve na Delegacia de Combate à Exploração da
Criança e do Adolescente (Dececa) para ser ouvida pela delegada Ivana
Timbó.
Ainda ontem, uma testemunha do rapto também foi levada à Dececa. O
homem que foi apontado como suspeito pelos moradores, foi ouvido e
liberado. "Não há nada contra ele até o momento. Foi vítima de uma
divulgação irresponsável da imagem dele", disse o investigador. O homem
foi ouvido, levado até a Pefoce para um exame de corpo de delito e
depois autorizado a deixar a Delegacia.
Diário do Nordeste



