A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, afirmou em
nota divulgada neste sábado (10) que "é inadmissível a prática de
gravíssimo crime contra o Supremo, contra a democracia e contra as
liberdades, se confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de
seus integrantes", em uma referência à reportagem da revista "Veja",
segundo a qual o presidente Michel Temer (PMDB) acionou a Abin (Agência
Brasileira de Inteligência) para monitorar o ministro Edson Fachin,
relator da operação Lava Jato na Corte.
O peemedebista negou ter dado a ordem. "O governo não usa a máquina
pública contra os cidadãos brasileiros, muito menos fará qualquer tipo
de ação que não respeite aos estritos ditames da lei", disse Temer em
nota divulgada na noite de sexta-feira (9).
O governo também afirmou que "não há, nem houve, em momento algum a intenção do governo de combater a operação Lava Jato".
UOL



