Quatro dias após o desaparecimento de Lucas Gabriel, o corpo do jovem foi encontrado. Um suspeito foi detido
Depois de quatro dias desde o desaparecimento de Lucas Gabriel Farias
Ribeiro, de 16 anos, o corpo do jovem foi encontrado ontem decapitado e
esquartejado às margens de um riacho no bairro Mondubim.
Segundo a delegada Ivana Timbó, titular da Delegacia de Combate à
Exploração
da Criança e do Adolescente (Dececa), informações da morte do jovem e
do local onde o corpo foi encontrado chegaram à unidade, que atuou em
parceria com a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Um
suspeito foi detido.
De acordo com uma fonte ligada à Polícia Civil, o lugar teria sido utilizado como uma desova para o corpo do menino.
Na
tarde de ontem equipes da Polícia Civil, além da Perícia Forense, do
Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Guarda Municipal de
Fortaleza estiveram no local, que é de difícil acesso. O lugar é uma
região de mangue. “Não tem muita informação. O corpo estava
esquartejado, decapitado, estava só o tronco, sem braço, perna ou
cabeça”, ressaltou a fonte ouvida pelo O POVO.
A mãe do menino
também esteve no local. Ela teria confirmado que o corpo encontrado era
do adolescente. As buscas por Lucas Gabriel começaram na quinta-feira,
1º, quando ele saiu da casa localizada no bairro José Walter dizendo
que ia resolver um problema técnico no aparelho celular. A partir daí, a
família não teve mais informações do menino. O celular dele permaneceu
desligado. A mãe dele pedia informações a amigos, mas ninguém sabia o
paradeiro.
O caso gerou comoção, nas redes sociais, após a família divulgar o desaparecimento e pedir ajuda no Facebook e no WhatsApp.
Moradores
e amigos da família fizeram uma corrente de solidariedade com orações e
mensagens positivas de esperança para encontrar o garoto. Foram
realizadas ainda buscas por toda a Cidade.
Segundo a titular da
Dececa, a ocorrência chegou à unidade especializada na manhã de ontem.
“Quando o corpo foi achado, transferi a ocorrência e passei para a
Divisão de Homicídios”, ressaltou.
De acordo com Ivana Timbó,
familiares do rapaz disseram à Polícia que o adolescente estaria se
envolvendo com drogas e que os parentes estavam tentando ajudá-lo. O
POVO apurou que Lucas teria sido intimidado por integrantes de
organizações criminosas que o proibiram de frequentar o Mondubim.
O Povo



