O delegado Diego Barreto, da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF),
afirmou, nesta quinta-feira (13), que o tiroteio ocorrido em uma
lotérica na Avenida Cônego de Castro, na última terça-feira (11),
durante assalto a um carro-forte, foi iniciado pelos suspeitos, contra
os vigilantes.
Quatro pessoas foram mortas na ação, entre elas, um comerciante de 65 anos. As outras vítimas eram integrantes da quadrilha. O titular da DRF, Raphael Vilarinho, foi atingido com um tiro na perna durante o assalto. Dois vigilantes também saíram feridos do tiroteio.
Três suspeitos de participarem da ação foram presos e um deles confessou o crime.
O líder da quadrilha, já identificado, ainda não foi encontrado.
Segundo o delegado Eduardo Tomé, da DRF, ele é considerado “um bandido
de alta periculosidade” e estava armado com um fuzil durante o assalto.
Escudo humano
De acordo com o delegado Barreto, os criminosos abordaram o vigilante
na saída da lotérica, efetuando os tiros. “Três suspeitos armados
estavam na fila se passando por clientes. Um deles usou uma mãe com uma
criança de colo como escudo humano no confronto com o vigilante”.
Segundo o delegado, o tiro que matou o comerciante de 65 anos, cliente da lotérica, partiu desse confronto inicial.
Barreto afirmou que a polícia interveio quando os criminosos estavam no
estacionamento do supermercado onde fica a lotérica. Os suspeitos
iniciaram fuga e foram abordados novamente no Bairro Mondubim. O
resultado desse confronto foi a morte dos três criminosos.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS),
antes da ação, além dos três suspeitos que aguardavam na fila, como se
fossem clientes, dois estavam fora do supermercado e outros permaneceram
dentro do Corolla, inclusive atirando com um fuzil contra o
carro-forte.
G1