Reginaldo Duarte da Luz trabalha como representante de laboratório farmacêutico na zona sul do Rio de Janeiro.
Mesmo caminhando muito o dia todo, no fim do dia ele troca de roupa e
vai correr pelo aterro do Flamengo. Assim ele mantém os 79 quilos, no
corpo de 1,81m. Numa noite ele correu 8 km. No total do dia, entre as
caminhadas do trabalho e a corrida com os amigos, quase 16 km. E isso é
apenas um aperitivo de começo de semana para ele.
Corrida, para ele, é mais que paixão. É luta pela vida. O corpo
atlético de Reginaldo esconde uma doença perigosa: diabetes. O número de
diabéticos no Brasil disparou. Cresceu mais de 60% nos últimos dez
anos. E o Rio de Janeiro é o campeão da doença.
Oito anos atrás, Reginaldo era um outro homem, bem diferente do que é
hoje. Ele era obeso e sedentário. Pesava mais de 115 quilos.
"Quando eu fui fazer uma entrevista, passei num processo seletivo, fui
trabalhar numa outra multinacional, eles pediram exame de sangue, um
procedimento normal”, conta.
Só que não estava tudo normal. O exame revelou que ele tinha ficado
diabético. E ele lembrou o sofrimento que a diabetes causou nas duas
avós.
Orientado por médicos e nutricionistas, Reginaldo mudou completamente a
alimentação. Na mesa do lanche, só comidas leves. Tem pães, queijo
branco, blanquet de peru e muitas frutas.
G1



