De acordo com a Polícia Militar, dois homens armados chegaram pouco
depois de o shopping ser aberto ao público, por volta das 10h30, e
renderam funcionários de uma loja da Samsung, no terceiro andar. Ambos
conseguiram fugir com eletrônicos da loja, e não houve troca de tiros
nem feridos. Em nota, o RioSul informou que voltou a funcionar
normalmente após o ocorrido e que está colaborando com as investigações
da polícia.
Mais cedo, por volta das 9h, um tiroteio entre policiais militares e
traficantes aconteceu no Pavão-Pavãozinho, na região de Copacabana,
também na zona sul. A polícia informou que fazia um patrulhamento quando
criminosos atiraram contra os agentes e depois fugiram. Não há
informações sobre feridos.
Crise de segurança
Com um déficit de R$ 21 bilhões nos cofres do Estado, o Rio vive uma
crise na política de segurança pública. Dados do ISP (Instituto de
Segurança Pública) mostram que a taxa de crimes com morte violenta não é
tão alta desde 2009 -na estatística são considerados homicídio
intencional, roubo seguido de morte, lesão corporal seguida de morte e
homicídio após oposição à intervenção policial.
Não há recursos para contratar policiais militares já aprovados em
concurso. Os já contratados não receberam o 13º salário de 2016 nem o
adicional por atingir metas e pelo trabalho na Olimpíada. Frente a isso,
o governo federal informou na quinta (20) que mil homens da Força
Nacional e da Polícia Rodoviária Federal já reforçam a segurança do Rio
de Janeiro.
Em pronunciamento após reunião com o presidente Michel Temer, o
governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse que o plano é o Estado
receber um reforço de 620 homens da Força Nacional e de 380 da Polícia
Rodoviária Federal. Em meio ao agravamento da violência no Rio de
Janeiro, o Ministério da Defesa também colocou as Forças Armadas à
disposição.
Diário do Nordeste