Um caso bárbaro aconteceu Rua Manoel Costa e Silva, no Bairro Provisória, na comunidade indígena Pitaguary, em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, no último domingo (6).
Rosiane Dantas da Silva, conhecida como “Diana”, foi assassinada
e o principal suspeito pelo crime é o próprio marido. Ela foi enterrada
dentro do quintal da casa onde moravam, num terreiro de umbanda que
funciona no endereço, ao lado do altar.
O crime aconteceu no domingo, porém o corpo da vítima enterrado
foi encontrado apenas na noite da última terça-feira (8), quando o pai
suspeitou da “bagunça” no quintal de casa, onde funcionava o centro de
umbanda.
“Eu vi umas garrafas de bebida, uma mesa, em um local diferente, uma
coisa estranha, resolvi verificar e infelizmente quando fomos no local
já vimos esse absurdo”, afirma José Lourenço, pai da vítima.
O pai de Diana conta que eles tinham um relacionamento de quase 12 anos, e que Lucas Matias sentia muito ciúmes da filha.
“Ela arrumava o cabelo e ele achava ruim, não gostava. Sempre brigavam e infelizmente acabou assim”, lamenta.
A madrasta da vítima, Antonio Maria, inconformada disse que no
domingo os dois estavam bebendo juntos, quando começaram uma discussão,
mas que nunca imaginou que o fim seria trágico.
“Eles entraram em casa e um rapaz escutou uma pancada e um grito.
Depois tudo ficou silencioso, no outro dia ele já disse que ela tinha
ido embora e perguntamos para onde e ele não soube responder”, explica.
Segundo os familiares da jovem morta, ele agiu de forma “fria e calculista”.
“Ele ficou conversando com a gente, como se nada tivesse acontecido e
ainda viu nós procurando por ela e nada. É muito triste e revoltante o
que aconteceu, mas a justiça de Deus tarda, mas não falha”, desabafa os
parentes da vítima.
Rosiane Dantas deixou dois filhos pequenos que tinha com o marido. Lucas Matias, como assim é conhecido, está foragido.
Tribuna do Ceará