Dois funcionários que prestavam
serviços ao IML (Instituto Médico Legal) de Maceió foram demitidos após serem
flagrados arrastando pela lama o corpo de um suspeito morto pela polícia. O
caso ocorreu na última quinta-feira (21), em uma região rural de Branquinha (a
62 km de Maceió).
Segundo apurou o UOL, o corpo
arrastado era de um suspeito de assassinar um fazendeiro da região que foi
morto em ação da polícia. As imagens circularam e repercutiram nas redes
sociais.
Os nomes dos funcionários
demitidos não foram revelados sob alegação da empresa de preservar ambos.
Nas imagens, é possível ver o
corpo sendo arrastado por vários metros por uma estrada repleta de lama. Ao
chegar no carro do IML, um dos funcionários ainda joga lama no rosto do
cadáver. Nesse momento, o vídeo é encerrado.
Além dos dois funcionários,
também pode se ver uma terceira pessoa rindo da ação dos funcionários do IML.
"É bom para tomar um banho para relaxar um pouquinho", diz.
"Olha o que dá aí matar pai de família", completa. Essa terceira
pessoa não seria integrante da equipe.
Conduta "incompatível"
Em nota encaminhada ao UOL, a
Poal (Perícia Oficial do Estado de Alagoas) informou que "não compactua
com a conduta adotada pelos dois funcionários da empresa prestadora de serviço
dos Institutos". "Esse tipo de procedimento é totalmente irregular, e
incompatível com as atividades desempenhadas pelas equipes do IML",
afirma.
Depois de receber a denúncia, a
Perícia disse que notificou a empresa sobre a conduta dos funcionários e
"cobrou medidas administrativas em relação ao fato", citando que
"situações como essa não serão admitidas pela direção da Poal".
Além de demitir os dois
funcionários, a empresa terceirizada também se comprometeu com o Estado a capacitar
as equipes que atuam no IML. "Este fato isolado não irá voltar a se
repetir", finalizou. UOL