Autoridades no
estado de Oaxaca disseram na madrugada de sábado para domingo (10/09)
que o número de mortos na região passou de 46 para 71. A soma com as 15
pessoas mortas no estado de Chiapas e as quatro em Tabasco eleva a cifra
total de mortes no país para 90.
"O poder da natureza pode ser
destrutivo, mas o poder da unidade e da solidariedade dos mexicanos é
muito maior", afirmou no sábado o presidente mexicano, Enrique Peña
Nieto, depois de visitar a zona do terremoto.
O sismo, de
magnitude 8,2 – o mais forte a atingir o México em quase um século –
atingiu a costa do estado de Chiapas na quinta-feira, deixando centenas
de edifícios em ruínas e provocando múltiplas réplicas.
O Serviço
Sismológico Nacional (SSN) indicou no seu relatório mais recente que até
a meia-noite do sábado aconteceram 846 réplicas do tremor da noite de
quinta-feira.
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Juchitan,
em Oaxaca, sofreu alguns dos piores danos no país. Trinta e sete
pessoas morreram na cidade, de 98 mil habitantes. Equipes de voluntários
buscam sobreviventes entre os escombros.
Os voluntários, também
conhecidos como "topos", são especializados no trabalho pós-terremoto,
tendo sido formados pela primeira vez após o terremoto que atingiu a
Cidade do México em setembro de 1985, quando um tremor de magnitude 8,1
deixou milhares de edifícios em ruínas e matou cerca de 10 mil pessoas,
causando danos de bilhões de dólares.
O epicentro do terremoto de
quinta-feira foi a 700 quilômetros da capital. A distância, juntamente
com medidas de segurança melhoradas nos edifícios em sequência do
desastre de 1985, asseguraram que a capital tenha sido pouco afetada
pelo tremor de quinta-feira.
O Povo Online



