Rocinha em guerra tem operação policial e mais de 3.000 alunos sem aula


As polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro realizam nesta segunda-feira (18) uma operação para reprimir o tráfico de drogas na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, depois de um fim de semana marcado por confrontos entre criminosos da região. A guerra na comunidade, que teve início por conta de uma disputa entre quadrilhas rivais, deixou pelo menos dois mortos no domingo (17). Outras três pessoas foram atingidas por disparos, mas sobreviveram.

A operação de hoje tem duas etapas. Inicialmente, PMs estabilizam o terreno para a entrada, na sequência, dos policiais civis. O objetivo é o cumprimento de mandados de prisão. A Polícia Militar recomendou que a população residente na área da Rocinha e também os que utilizam as vias no entorno --a região é um dos principais acessos à Barra da Tijuca, na zona oeste-- tenham cuidado.

Por conta do perigo na localidade, 2.489 alunos da rede municipal estão sem aula na Rocinha. As atividades da manhã foram suspensas em cinco escolas, duas creches e um EDI (Espaço de Desenvolvimento Infantil). A Secretaria de Estado de Educação informou que a sua rede não foi afetada.

Estudantes de colégios da prefeitura na comunidade Vila Canoas, em São Conrado, perto da Rocinha, e do Morro do Vidigal também acabaram sendo prejudicados no primeiro turno escolar desta terça. Nessas localidades, são 700 crianças e adolescentes obrigados a ficar em casa.



OUL

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