A única mudança no processo eleitoral do próximo ano, a ser sentida pelo
eleitorado, será o fim da propaganda eleitoral e partidária, caso
realmente o Senado aprove um dos dois projetos em discussão naquela
Casa, dependendo ainda da aceitação da Câmara dos Deputados, até o fim
da primeira semana de outubro, o prazo limite para aprovação de qualquer
nova norma para ter efeito em 2018.
Todas as perspectivas de ser efetivada uma reforma político-eleitoral
capaz de ser denominada de digna, proporcionando inovação, modernização e
moralização da campanha eleitoral do próximo ano e das seguintes, se
esvaíram, à noite da última quarta-feira, com as votações na Câmara
mantendo as coligações proporcionais, uma das coisas ruins do processo
eleitoral. Ao fim do trabalho, conclui-se que tão somente criaram, ao
longo dos últimos meses, outras tantas expectativas falsas.


