Uma vista aérea revela hoje (22)
a magnitude do dano sofrido por dezenas de edifícios destruídos e o esforço dos
socorristas para encontrar sobreviventes após o forte terremoto da última
terça-feira na Cidade do México.
Os edifícios que desabaram
ficaram rodeados por dezenas de construções, que estão isoladas por precaução e
conseguiram resistir ao terremoto, que deixou 273 mortos e mais de 100
desaparecidos.
Ao redor das feridas abertas pelo
segundo terremoto que ocorre em um 19 de setembro na Cidade do México, a vida
foi afetada pelo trabalho das equipes de resgate e de voluntários para
encontrar as pessoas presas sob escombros.
O colégio Enrique Rébsamen, no
sul da capital mexicana, tornou-se por algum tempo o símbolo da tragédia com um
saldo de 19 crianças e seis adultos mortos. Ali, 11 menores de idade foram
resgatados com vida.
Um complexo de 14 edifícios
residenciais na movimentada estrada de Tlalpan foi completamente desalojado
para ser avaliado depois que em um deles, de cinco andares, desabou sobre
outro.
Dois edifícios desabaram em áreas
de alta densidade populacional, as zonas Del Valle e Roma. Em torno destas
construções, outros prédios ficaram em pé, como "testemunhas mudas"
do terremoto.
Do ar, os voluntários se
distinguem por seus grandes números, tanto pelos casacos de cor laranja e seus
capacetes de proteção, quanto para a ordem em que eles continuam trabalhando.
O terremoto provocou o
desabamento de 38 edifícios e as autoridades mexicanas dizem que os serviços de
resgate não vão parar enquanto houver chances de encontrar sobreviventes.
O terremoto deixou pelo menos 273
mortos, 137 na Cidade do México, 73 em Morelos, 43 em Puebla, 13 no Estado do
México, 6 em Guerrero e 1 em Oaxaca.



