Os Deputados Paulo Pimenta (RS) e Wadih Damous (RJ) estiveram na Espanha nos últimos dias, onde realizaram diligências em busca de documentos e depoimentos relativos à operação Lava Jato e à CPMI do Congresso sobre a JBS, onde ambos representam o Partido dos Trabalhadores.
Os dois retornaram ao Brasil com documentos que serão entregues
oficialmente à CPMI, inclusive documentos de Andorra, onde fica a
residência fiscal do ladrão do Ricardo Teixeira...
Pimenta e Wadih vão entregar também à CPMI mais de uma hora de gravações com o advogado Rodrigo Tacla Duran.
Tacla Duran apareceu em denúncias sobre a maneira como as delações
são obtidas pelo Ministerio dito Público e dito Federal e pelo Judge Murrow.
Além disso, Pimenta e Wadih conseguiram planilhas e extratos
claramente manipulados, em desacordo com os originais dos sistemas da
Odebrecht, onde Duran prestou serviços de advocacia entre 2011 e 2016.
Wadih e Pimenta apresentaram requerimento para que Tacla Duran seja ouvido na CPMI da JBS.
Como se sabe, segundo a Fel-lha:
"Duran acusa o advogado trabalhista Carlos Zucolotto Junior,
amigo e padrinho de casamento do juiz Sergio Moro, de intermediar
negociações paralelas dele com a força-tarefa da Operação Lava Jato.
A
mulher de Moro, Rosangela, já foi sócia do escritório de Zucolotto. O
advogado é também defensor do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima
em ação trabalhista que corre no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
As
conversas de Zucolotto com Tacla Duran envolveriam abrandamento de pena
e diminuição da multa que o ex-advogado da Odebrecht deveria pagar em
um acordo de delação premiada.
Em troca, segundo
Duran, Zucolotto seria pago por meio de caixa dois. O dinheiro serviria
para "cuidar" das pessoas que o ajudariam na negociação, segundo
correspondência entre os dois que o ex-advogado da Odebrecht diz ter em
seus arquivos."
Pimenta e Wadih foram mais longe e pegaram, também, a Globo Overseas e o incomensurável favor que o Judge Murrow presta ao ladrão do Ricardo Teixeira.
Eles foram à Espanha atrás também do processo do Sandro Rosell,
ex-presidente do Barcelona, que está trancafiado no Presidio Soto Real,
em Madrid.
Rosell, como se sabe, é cumplice da patranha da transferência do
Neymarketing para o Barcelona, e se banhou descaradamente nas patranhas
do Ricardo Teixeira e da Globo.
Diz o detrito sólido de maré baixa:
Ricardo Teixeira está feliz com Sergio Moro. Como o juiz não
manda o processo de Rodrigo Tacla Durán para a Espanha, os espanhóis não
enviam a ação que existe lá contra o cartola, aquela de Sandro Rosell,
para o Brasil.
Ou seja, o Judge Murrow pode ser incriminado como cúmplice do Ricardo Teixeira e da Globo!
No tuiter, Wadih também observou:
Eu e o companheiro Pimenta firmamos a nossa convicção após a
ida a Espanha: a Lava Jato quebrou as empresas e enriqueceu os ladrões
Em tempo: veja o post sobre Murrow e o extermínio de empregos, segundo colonista da Globo.
Globo