Diego
tirou um peso das costas ao voltar a marcar um gol decisivo com a
camisa do Flamengo. O meia havia perdido o pênalti que determinou a
perda do título da Copa do Brasil diante do Cruzeiro, e em seguida se
machucou, na partida contra a Ponte Preta, o que o tirou ainda da
seleção brasileira que disputava as Eliminatórias da Copa do Mundo.
O
inferno astral se completara. O último gol decisivo do meia havia sido
pela Copa do Brasil, na segunda semifinal contra o Botafogo, no dia 23
de agosto. Já a última vez que Diego balançou as redes foi no jogo
seguinte, dia 27, pelo Brasileiro, na vitória sobre o Atlético-PR. Há
exatos 50 dias.
A dedicação na recuperação depois da lesão o fez
retornar de cara como titular diante da Chapecoense, neste domingo.
Mesmo sem brilho, o meia comandou as ações da equipe e fez o gol da
vitória fora de casa, a primeira de Rueda como visitante. O treinador
exaltou seu principal jogador, coisa que já havia feito depois da queda
de rendimento recente.
- Diego é um profissional íntegro. Passou
por essa situação na Seleção, fez um excelente trabalho, se esforçou e
voltou. Achei que fosse ficar menos em campo. Fez um esforço
grandíssimo. Por sorte, fez o gol do triunfo, que fortalece a ele e toda
equipe -, disse o treinador sobre o camisa 35.
Diego chegou a
jogar algumas partidas com dor e desgaste pela sequência de atuações. O
problema muscular na posterior da coxa se somou a dores no tendão de
Aquíles do pé esquerdo, mesmo lado da perna lesionada. Sem o meia,
Everton Ribeiro assumiu a criação do time, mas o Flamengo não venceu
desde que perdeu Diego. O time reagiu, seu principal jogador também, e a
esperança é de uma arrancada e de atuações mais convincentes.
Extra