Um delegado suspeito de receber cerca de R$ 20 mil para soltar um traficante de drogas é um dos presos na operação Saratoga.
A ação apontou também 17 presos que ordenavam crimes de dentro das
unidades prisionais do Ceará. Os policiais e procuradores do Ministério
Público identificaram, ao total, 40 suspeitos, dos quais 17 já se
encontrava presos, e ordenavam práticas criminosas de dentro dos
presídios, cinco foram capturados durante a operaçao e 18 estão
foragidos.
Entre os suspeitos estão um escrivão e um delegado da Polícia Civil,
presos por tráfico e corrupção passiva, respectivamente; e um sargento
da Polícia Militar, já preso anteriormente, no 5º Distrito Policial, em
agosto deste ano, durante outra operação. Um soldado da Polícia Militar e
a mulher dele, uma advogada, estão entre os foragidos.
Segundo o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público, Epaminondas
Vasconcelos, o crime de corrupção cometido pelo delegado foi detectado
na investigação de uma das organizações criminosas, após um flagrante de
tráfico de drogas, em Caucaia.
"A polícia prendeu duas pessoas, um mototaxista que ia entregar a droga
e um dos químicos que ia entregar a droga para o mototaxista. Eles
foram encaminhados ao delegado, que recebeu os dois como flagrante de
tráfico e associação para o tráfico. Durante a madrugada, o delegado
refez o flagrante, excluiu o mototaxista como indiciado e o colocou como
testemunha, e tirou a 'associação' do traficante", explica Vasconcelos.
Segundo o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate às
Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Público, Epaminondas
Vasconcelos, o crime de corrupção cometido pelo delegado foi detectado
na investigação de uma das organizações criminosas, após um flagrante de
tráfico de drogas, em Caucaia.
"A polícia prendeu duas pessoas, um mototaxista que ia entregar a droga
e um dos químicos que ia entregar a droga para o mototaxista. Eles
foram encaminhados ao delegado, que recebeu os dois como flagrante de
tráfico e associação para o tráfico. Durante a madrugada, o delegado
refez o flagrante, excluiu o mototaxista como indiciado e o colocou como
testemunha, e tirou a 'associação' do traficante", explica Vasconcelos.
G1



