A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou nesta sexta-feira (12) a
primeira morte por febre amarela silvestre neste ano em Teresópolis, na
Região Serrana do Rio. O homem, de 48 anos, morava no bairro Canoas,
zona rural da cidade, segundo informou a Prefeitura.
A SES informou que, em todo o Estado, foram registrados 27 casos da
febre amarela silvestre no ano passado, com nove óbitos. Ao todo, a
secretaria informou que 12 localidades tiveram casos confirmados da
doença em macacos e garantiu que não há registros de febre amarela
urbana no Estado.
A Prefeitura de Teresópolis disse que, em 2017, não houve registros de casos ou de morte pela doença na cidade.
Outro paciente, morador de Valença, no Sul do RJ, encontra-se internado
com a doença, segundo o estado. Os casos foram confirmados nesta
quinta-feira (11) após exames laboratoriais realizados pela Fiocruz.
Vacinação
A Prefeitura de Teresópolis afirma que a a vacinação contra a Febre
Amarela segue em Teresópolis em postos de saúde e unidades básicas. De
acordo com o município, neste sábado (13) as unidades estarão vacinando a
população, das 8h às 17h.
Já a SES esclareceu que a cobertura vacinal nos municípios de
Teresópolis e Valença é superior a 80%. O órgão disse ainda que já
disponibilizou doses suficientes para vacinar 100% da população das duas
cidades e recomendou às prefeituras que intensifiquem a vacinação,
especialmente nas áreas de mata.
Segundo a secretaria, desde julho do ano passado, todos os 92
municípios do estado já estão incluídos na área de recomendação da
vacina e a campanha de vacinação permanece.
Macacos mortos
Em dezembro do ano passado, oito macacos e dois micos foram encontrados mortos em uma zona rural do município. Na época, a Prefeitura informou que a área estava sendo monitorada e que não havia indícios da doença.
Nesta sexta (12), a Secretaria Municipal de Saúde disse que ainda
aguarda o resultado da análise do material coletado dos 10 macacos
encontrados mortos, na divisa com o município de Sapucaia, e que está
sendo feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
G1