O custo da cesta básica nordestina caiu 2,8% em 2017. No entanto, Fortaleza foi a Capital com a menor redução da Região no ano passado, com queda de 0,3%. A cidade mantém o maior valor do conjunto dos alimentos essenciais do Nordeste, avaliado em R$ 367,45. O levantamento, do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), foi divulgado nesta sexta-feira (19), e analisa os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Considerando as capitais do Nordeste, as maiores reduções em 2017 foram verificadas em Salvador (-5,6%), São Luís (-4,2%), João Pessoa (-3,6%) e Recife (-3,0%). Seguiram Aracaju (-2,6%), Maceió (-1,6%), Natal (-0,6%) e Fortaleza (-0,3%). Atualmente, a pesquisa não está sendo realizada em Teresina.
O Nordeste continua com a cesta básica mais barata do
País. Na Região, o conjunto dos alimentos essenciais (carne, pão,
banana, tomate, leite, manteiga, feijão, arroz, farinha, batata, açúcar,
café e óleo) pode ser adquirido ao preço de R$ 338,05, em média.
Em termos de valores monetários, Fortaleza (R$ 367,45), Maceió (R$
349,40) e Aracaju (R$ 340,02) possuem as cestas mais caras da Região.
Seguem São Luís (R$ 334,13), Recife (R$ 332,15) e Natal (R$ 331,18).
João Pessoa (R$ 329,52) e Salvador (R$ 316,65) finalizaram 2017 com as
cestas mais baratas do Nordeste.
Especificamente no Nordeste, os produtos da cesta com as maiores variações em 2017 foram: banana (+11,7%) em Fortaleza; pão (+4,5%) em Salvador; leite (+1,6%) em Fortaleza; e carne (+1,0%) em Natal.
Os maiores recuos do ano foram verificados no preço do feijão (-40,2%) em Salvador; tomate (-17,0%) em João Pessoa; leite (-12,1%) em Recife; banana (-10,6%) em Salvador; pão (-5,1%) em Aracaju; e carne (-4,5%) em Salvador.
Diário do Nordeste