Corpo de criança enterrado há seis meses em quintal de casa no RJ é encontrado; mãe e padrasto trocam acusações,

Menina de 1 ano e 7 meses foi espancada e morta em agosto do ano passado. Mãe dizia para parentes que criança havia desaparecido; corpo foi encontrado nesta sexta (16) após escavação.
  




Corpo da menina de 1 ano e 7 meses foi encontrado enterrado no quintal de uma casa em Teresópolis, RJ (Foto: Reprodução/Facebook)


O corpo de uma criança de 1 ano e 7 meses que foi espancada e enterrada no quintal de uma casa em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, foi encontardo na noite desta sexta-feira (16) , segundo informações da Polícia Civil. De acordo com Diogo Schettini, delegado adjunto da 110ª DP, a mãe da menina, de 19 anos, que conheceu o padrasto na internet, acompanhou as buscas pelo corpo nesta sexta. Ela e o companheiro são suspeitos de terem matado a pequena Mikaelly de Oliveira Ribeiro em agosto do ano passado. 

“A mãe narrou que o padrasto espancou impiedosamente sua filha, matando-a e enterrando o corpo na casa onde moravam. Alegou que não fez contato com as autoridades pois foi ameaçada de morte”, disse Diogo.

 Em depoimento à Polícia Civil, em Petrópolis, a mãe negou qualquer participação no crime.

"Ele disse para ela se despedir e ela conta que, aos prantos, deu um beijo na testa da menina. Em seguida, o suspeito colocou o corpo da criança dentro de um saco preto e a enterrou depois. Ela também disse que ele a ameaçou e por isso não o denunciou", disse o delegado da 106ª, André Lourenço.

 No entanto, após o corpo ser encontrado, policiais civis localizaram o padrastro, que contou uma versão contrária em depoimento na delegacia de Teresópolis. Segundo o delegado responsável pelo caso, ele afirmou que a mãe agrediu, matou e enterrou a criança.

“Para a Policia Civil, ambos mataram e enterraram. Ela (mãe) confessou que ajudou a enterrar a criança, entretanto, disse que quem matou foi o padrasto. Já o padrasto diz que ajudou apenas a enterrar a criança e que quem matou e quem judiava da criança era a mãe”, revelou Diogo.

 Após o depoimento, a polícia solicitou à Justiça a prisão preventiva dos dois suspeitos. O delegado também afirmou que todos os moradores da casa, a mãe do padrastro e o companheiro dela, também foram ouvidos nesta sexta-feira, e a possível participação deles está sendo investigada. 

G1

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