Com a confirmação da morte de um policial militar pelo Corpo de
Bombeiros, sobe para três o número de mortos em consequência do temporal
que atingiu o Rio de Janeiro entro o fim da noite de ontem, 14, e a
madrugada de hoje, 15.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o policial
militar (PM) Nilsimar Santos, de 48 anos, dirigia seu carro pela Rua
Recife, em Realengo, na zona oeste, quando foi atingindo por uma árvore
que desabou sobre o veículo.
Nilsimar trabalhava no batalhão do
bairro do Méier, na zona norte, e estava indo para a sua casa, quando
ocorreu a tragédia, por volta de 1h desta madrugada.
As outras
duas mortes ocorreram em Quintino Bocaiúva, na zona norte da cidade,
devido a um desabamento na Rua Olina. As vítimas morreram no local. Elas
foram identificadas como Marcos Garcia, de 59 anos, e Judina Magalhães,
de 62 anos.
Prejuízos
O temporal deixou
vários bairros alagados, com rios transbordando e ruas e avenidas
interditadas. A prefeitura decretou estágio de crise na cidade à 0h25,
devido a “núcleos de chuva forte a muito forte, associados à atuação de
áreas de instabilidade”, o que provocou um verdadeiro caos na cidade.
De
acordo com o Sistema de Alerta Rio, pancadas de chuva, acompanhadas de
descargas elétricas e rajadas de vento atingiram a capital fluminense
nas últimas horas. O estágio de crise é o terceiro nível em uma escala
de três e significa chuva forte, podendo provocar alagamentos e
deslizamentos de terra.
O temporal provocou a falta de luz em vários bairros do Rio e também em cidades da Baixada Fluminense.
Agência Brasil