Trocar o diploma universitário para se tornar mecânica de bicicletas.
O que pode parecer “loucura” para muita gente foi o caminho escolhido
por Mara Oliveira. Aos 28 anos, a jovem está satisfeita com a a escolha.
“Gosto muito de ser mecânica de bicicleta e de ter a loja. Já pensei
em trocar algumas vezes, mas acabo sempre voltando”, conta. Mara fez
cursos online e, com um ano, conseguiu montar seu estabelecimento.
“A gente tinha a visão de mercado que estava faltando lojas voltadas
para quem usa a bicicleta como deslocamento na área do Dionísio Torres”.
Com esse pensamento, a jovem conseguiu expandir os serviços e realizar
cursos para outras mulheres.
Quanto ao preconceito, Mara revela que é uma luta diária. “Poucas
pessoas saíram desconfiadas do trabalho de uma mulher como mecânica, o
preconceito a gente enfrenta todo dia. Sendo uma profissão culturalmente
de homens, às vezes tem gente que fica desconfiada. Mas quando a gente
entrega o serviço bem feito eles já ficam confiantes muito rápido”,
revela.
Tribuna do Ceará