A Corte Arbitral do Esporte (CAS) aplicou 14 meses de suspensão ao
atacante Paolo Guerrero por uso de substância dopante. Desta forma, o
peruano está fora da disputa da Copa do Mundo. A decisão do CAS é a
última instância jurídica desportiva. Mas a defesa do atleta deve
recorrer à Corte Suíça.
O jogador do Flamengo já cumpriu seis meses de suspensão, restando mais oito meses de gancho.
O julgamento na CAS aconteceu no dia 3 de maio em Lausanne, na Suíça, e
teve a presença de Guerrero. Mas o veredicto foi tomado pela CAS somente
agora. A nova pena imposta frustra o sonho de Guerrero disputar seu
primeiro Mundial.
Com a suspensão, Guerrero também não defenderá mais o Flamengo, pois seu
contrato vence em agosto. O jogador atuou no domingo na partida do time
rubro negro contra a Chapecoense, em Chapecó. O Fla perdeu por 3 a 2, e
Guerrero anotou um gol. Em entrevista à "RNP Notícias", Petronila
Gonzáles, mãe do jogador, falou que o camisa 9 está destroçado com a
notícia.
Em comunicado oficial, a CAS explicou a pena imposta ao rubro-negro e
afirmou que o jogador não procurou ganho esportivo ao ingerir a
substância proibida. O órgão, no entanto, acrescentou que Guerrero
assumiu um risco. De acordo com as normas da Fifa, o gancho poderia ser
de até dois anos, mas o órgão considerou 14 meses um período apropriado.
A Federação Peruana de Futebol (FPF) lamentou a sanção imposta ao seu
principal astro, ressaltou a falta que o atacante fará ao grupo
comandado por Ricardo Gareca, e garantiu que "nenhuma adversidade, por
mais dura que seja, vai parar a seleção".
Por meio de sua assessoria de imprensa, o Flamengo informou que "é
obrigado a acatar a decisão da CAS e que não fará nenhum outro
comentário a respeito neste momento".
UOL