Petroleiros fazem manifestação em Fortaleza


Petroleiros do Ceará paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (30) contra a redução dos preços de gás de cozinha e dos combustíveis. Um grupo de aproximadamente 150 pessoas protestaram em frente da Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (Lubnor), no Porto do Mucuripe, em Fortaleza. 

Juíza do Tribunal Superior do trabalho (TST) considerou a greve ilegal e estipulou multa de R$ 500 mil por dia em caso de paralisação. 

Segundo o presidente do sindicato dos petroleiros do Ceará, Jorge Oliveira, a paralisação ocorre em todo o Brasil e terá duração de 72 horas. “Estamos junto com os caminhoneiros. Somos contra esses preços colocados pela Petrobras no gás de cozinha e nos combustíveis como diesel e gasolina dentre outros. Nosso objetivo é chamar atenção da Petrobras. O que acontece hoje é que esse presidente da Petrobras está privatizando a companhia. Ocorre um desmonte da Petrobras”, disse. 

Oliveira reforça que a paralisação não deve causar desabastecimento na região. Ainda segundo o sindicato, uma assembleia será realizada nesta tarde para avaliar o movimento e definir o rumo da greve.

Condições ruins de trabalho

Já o técnico de manutenção da Petrobras, Flávio Fernandes, destaca que além das principais reivindicações, a categoria reclama das condições de trabalho que pioraram bastante nos últimos dois anos. 

“Além dessa mobilização contra o aumento dos combustíveis e da privatização da companhia, nós trabalhadores estamos trabalhando de maneira precária. As nossas condições de trabalho precisa melhorar”, relata. 

Os petroleiros contaram com o apoio da Central Única dos Trabalhadores do Ceará (CUT-CE), Sindicato dos Professores do Estado do Ceará, Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará, Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF) e do Levante Popular da Juventude.

Movimento ilegal

Na terça (29), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou o movimento ilegal e estipulou multa de R$ 500 mil por dia aos sindicatos, após ação ajuizada pela Petrobras e a Advocaia-Geral da União (AGU). 

G1

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