O Centro de Distribuição dos Correios em Fortaleza, destruído em incêndio há quatro meses,
segue com a estrutura em ruínas quatro meses após o incêndio que
destruiu o local por completa. Desde então, encomendas chegam com
atrasos de até dois meses nas residências em todo o Ceará.
No local, a estrutura segue como no dia seguinte ao incidente:
equipamentos destruídos, paredes chamuscadas e sem a presença de
servidores ou oferta de serviços aos clientes.
O local possuía 416 funcionários dos Correios. Uma parte dos
trabalhadores permanece no próprio complexo em bloco não atingido pelo
incêndio, enquanto os demais foram remanejados para outras instalações
da empresa.
Os Correios informaram que estão providenciando em caráter emergencial a
contratação de serviços de desmontagem da estrutura metálica do teto
atingida pelo incêndio e retirada de entulhos do galpão operacional.
"Após essa etapa, será efetuada a contratação de serviço de engenharia
diagnóstica para perícia da edificação e elaboração de laudo sobre as
extensões dos danos, o qual irá subsidiar as tomadas de decisões
seguintes", dizem os Correios.
A estatal afirma também que pesquisa um imóvel tipo galpão logístico
para instalação de unidade operacional, que seja localizado na capital
cearense ou nas cidades de Eusébio, Aquiraz ou Itaitinga.
O tratamento dos objetos destinados ao estado do Ceará que iriam ao
centro destruído pelo fogo é agora realizado em uma estrutura dos
Correios na BR-116 e no espaço remanescente do centro em Fortaleza.
Os objetos postados no Ceará destinados a outros estados são triados em
centros de Salvador e São Paulo. Dessa forma, objetos postados do Ceará
para o Piauí, por exemplo, passam antes pelo estado da Bahia.
G1