O Grupo de Comunicação O POVO (TV O POVO, Rádios O POVO/CBN/ e O POVO
Online) promoveram na noite desta quinta (27), o seu debate com os
candidatos ao Governo do Estado.
De forma geral, segurança foi o principal tema debatido e o governador
Camilo Santana (PT) foi o grande alvo de críticas. O candidato a
reeleição defendeu-se apresentando números do seu governo, sobretudo da
área da educação, e culpou o Governo Federal da crise de segurança.
O quinto e último bloco do debate foi destinado às considerações finais. Veja o que cada concorrente falou.
O governador Camilo Santana (PT) foi o primeiro a falar e, mantendo
discurso usado em todo o programa, enumerou números da sua gestão e
reconheceu que ainda há "desafios" e "problemas" para enfrentar. "Todos
sabem que o Brasil está vivendo uma crise, mas nós arregaçamos as mangas
e com muito trabalho, dialogo, parceria e boa equipe, nós conseguimos
avançar. (...) Sei que temos muitos desafios, muitos problemas para
resolver no Estado, e é por isso que coloco meu nome à disposição mais
uma vez", declarou.
O segundo a falar foi General Theophilo, segundo lugar nas pesquisas de
intenção de voto. Ele, também mantendo a temática mais apontada por ele
durante o debate, priorizou a segurança na sua fala final. "Se você
cearense que vive nesse Ceará com insegurança, saúde, desemprego, com
facções criminosas aparecendo a cada dia... são problemas que nós temos
que resolver, esse é o Ceará real, o Ceará dessa administração",
afirmou, contrapondo esse cenário ao "Ceará da propaganda política" de
Camilo.
Ailton Lopes insistiu nas críticas ao Governo do Estado e criticou
aliados de Camilo, citando o senador Eunício Oliveira (MDB) e a deputada
federal Gorete Pereira (PR). "A política pode e deve ser feita de uma
forma diferente e apaixonada, nossos militantes seguram a bandeira
porque acreditam nas nossas propostas", disse. Ao final, ainda criticou o
presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
O último a falar foi Hélio Góis, que criticou as políticas de esquerda e
defendeu o capitalismo. "O que eu tenho a dizer é que temos
alternativas, sim, uma alternativa viável pra que não nos tornemos a
nova Venezuela", concluiu.
O POVO Online