O Facebook divulgou nesta semana nota com novas medidas para evitar
abusos na plataforma relacionados ao debate eleitoral. Ao longo do ano, a
empresa já havia anunciado diversas iniciativas para o pleito de
outubro relacionadas à propaganda eleitoral paga, a contas “não
autênticas” e à disseminação de desinformação, como as chamadas notícias
falsas.
Segundo comunicado divulgado pela companhia, foram removidas páginas
inicialmente criadas para reunir pessoas com interesses diversos (como
esportes e música) e que tiveram seus nomes e propósitos alterados para
apoiar um candidato ou tomar partido na disputa eleitoral.
“Removemos essas páginas porque nossas políticas não permitem mudanças
de nome de páginas que resultem em conexões falsas ou não intencionais, e
que alterem substancialmente o assunto das páginas”, justificou o
informe. A empresa, contudo, não divulgou o nome das páginas.
A plataforma também derrubou o que chamou de contas impostoras. Perfis
que se faziam passar por candidatos disputando as eleições. Essa
violação foi enquadrada no que a companhia chama de “comportamento não
autêntico”, conduta que foi usada para remover 186 páginas e 97 perfis
ligados ao Movimento Brasil Livre em julho.
No comunicado, o Facebook relatou ter retirado aplicativos que
convidavam pessoas a votar pela internet. Esses programas “poderiam
levar eleitores a acreditar que tinham efetivamente votado, ferindo
nossas políticas que impedem apoio a fraude”, pontuou a nota. Pessoas
que usaram esses aplicativos estão sendo notificadas.
A companhia está removendo também fotos nas quais o número não
corresponde ao candidato, bem como molduras com números trocados.
“Nossas políticas não permitem declarações de intenção ou apoio a
fraude, por isso a remoção dessas imagens”, reiterou a empresa no
comunicado divulgado.
(Agência Brasil)