Noiva de policial vai de viatura da PM do Rio a local de casamento

 

Uma viatura da Polícia Militar do Rio foi usada para transportar uma noiva até o local de seu casamento, na noite desta sábado. Fotos da mulher dentro de um camburão do 27º BPM (Santa Cruz), foram postadas no perfil do Facebook do batalhão, junto com um texto informando que o noivo é um cabo do 3º BPM (Méier):

"O CB PM (...) do 3BPM casou hoje com a Noiva Juliana Alves. Ela realizou um sonho e chegou na igreja na Viatura do 27BPM. Parabéns ao casal, que Deus abençoe!".

O casamento ocorreu num sítio em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. Nos comentários feitos na postagem dezenas de pessoas parabenizam o casal. Mas houve quem criticasse o uso da viatura: "Tem gosto pra tudo", comentou uma pessoa.
A noiva em pé ao lado da viatura

Nas fotos postadas, é possível ver que o giroscópio da viatura está ligado no momento em que a noiva salta do veículo. E, também, que um PM está ao volante, com o emblema da corporação e o nome do batalhão gravado em sua farda.

A Polícia Militar informou que o comando do 2º Comando de Policiamento de Área (CPA) — que é responsável pelo 27º BPM e outras unidades da Zona Oeste — se sensibilizou com o pedido da noiva para que cedesse a viatura e alegou que o deslocamento foi de apenas cem metros:
"A Assessoria de Imprensa da Polícia Militar esclarece que o comando do 2º Comando de Policiamento de Área sensibilizado pelo relato da vida da noiva, que é filha de policial militar morto em serviço, atendeu o pedido da mesma para que chegasse ao local de seu casamento em uma viatura policial. O emprego do veículo foi de aproximadamente dois minutos para deslocamento da porta do evento até onde se realizou a cerimônia (cerca de cem metros)". 

Em 2015 bombeiro foi preso por entregar donativos em viatura
Em junho de 2015 um tenente do Corpo de Bombeiros de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, foi preso por ter usado, sem autorização, uma viatura da corporação para entregar donativos a uma família carente. Ele ficou detido por sete dias no batalhão do Centro da cidade.

Na época, a defesa do bombeiro alegou que ele havia se comovido com o drama da família. Ele e um grupo de colegas de farda se uniram e compraram mantimentos para as pessoas, mas a atitude de transportar o material foi condenada pelo comando da corporação. 

Extra

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