A artística plástica, a ipuense Klaudiana Viana Torres resolveu
protestar, nesta sexta-feira (02/11); dia de Finados, de um jeito
impactante, que pudesse despertar nas autoridades e na sociedade em
geral uma reflexão ante ao que o homem tem feito com o nosso meio
ambiente, especialmente o nosso cartão postal e principal ponto
turístico a Bica do Ipu.
Klaudiana Torres com o apoio de rapeleiros de Ipu, comandados pelo
empresário Toínho Marinho Filho, estenderam por cerca de 140 metros de
uma faixa preta, exatamente no local da queda d'água, onde está
totalmente seco.
A faixa preta é o símbolo do luto, da morte, e para a artística plástica o protesto consiste em chamar a atenção de todos para a morte temporária da Bica do Ipu, ou se não houver uma atitude drástica, o seu desaparecimento definitivo.
A faixa preta é o símbolo do luto, da morte, e para a artística plástica o protesto consiste em chamar a atenção de todos para a morte temporária da Bica do Ipu, ou se não houver uma atitude drástica, o seu desaparecimento definitivo.
A artística plástica Klaudina Torres foi a guia de amigos seus de
Fortaleza, que vieram ao Ipu, e obviamente chamara-na para um banho na
famosa, conhecida internacionalmente Bica do Ipu, tamanha foi a
tristeza, a decepção e até mesmo a vergonha da artista ipuense, ao se
verem diante de um enorme paredão rochoso, na transformação do "véu de
noiva", não caia sequer uma gota d'água. Fato que a motivou fazer esse
protesto no dia de Finados.
(Repórter Francisco José)