O presidente eleito, Jair Bolsonaro, descartou no dia (25) a possibilidade
de submeter os médicos brasileiros ao Revalida – prova de avaliação e
qualificação exigida para os profissionais formados fora do Brasil.
Segundo ele, a hipótese não é considerada. Também criticou a prova
realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aos recém-formados
para que tenham o número da entidade.
"Eu sou contra o Revalida para os médicos brasileiros, senão vai
desaguar na mesma situação que acontece na OAB. Não podemos formar
jovens e depois submetê-los a ser boys de luxo em escritórios de
advocacia", afirmou o presidente eleito.
A afirmação de Bolsonaro ocorreu depois de ele participar de almoço na
Escola de Educação Física do Exército, na Urca, no Rio de Janeiro, para
participar do 10º Encontro do Calção Preto, que reúne antigos e atuais
comandantes, professores e monitores da escola.
Histórico
Em entrevista ao jornal O Globo, o deputado federal Luiz Henrique
Mandetta, confirmado para o Ministério da Saúde, defendeu a aplicação do
exame Revalida para os médicos brasileiros, nos moldes do que ocorre
com os profissionais da OAB. Segundo ele, seria um bom exemplo uma
recertificação após cinco anos da formatura.
Para Mandetta, o sistema que observa a atuação médica dos profissionais
que trabalham no Brasil é “um dos modelos de fiscalização do exercício
profissional mais frágeis do mundo”.
Agência Brasi