A futura primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, afirmou nesta
quarta-feira, 21, que quer participar de "todos os projetos sociais
possíveis" no governo do marido, Jair Bolsonaro. Ela afirmou que o foco
será a comunidade surda, pessoas com deficiência e portadores de
síndrome. "Era algo que eu já fazia antes de me casar com Jair. Eu tenho
um chamado para a ação social", disse Michelle na primeira coletiva de
imprensa concedida na sede da equipe de transição, no Centro Cultural
Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.
Fluente na Língua Brasileira
de Sinais, Michelle se apresentou como uma defensora dos direitos das
pessoas com necessidades especiais durante a campanha eleitoral. Fez a
ligação de Bolsonaro com essa comunidade, incentivando-o a assinar um
termo de compromisso para melhorar a qualidade de vida dos deficientes.
A
futura primeira-dama chegou nesta quarta à capital federal e ficará na
Cidade até sexta-feira, dia 23. Ela disse que voltará na próxima semana
para pesquisar escolas para a filha, que tem oito anos.
Nesta
quarta, Michelle tem um encontro com a atual primeira-dama, Marcela
Temer, que a convidou para conhecer o Palácio do Alvorada e para um
"bate-papo". Na quinta-feira, 22, irá ao casamento do ministro
extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni.
Ela também contou que
visitará a Granja do Torto ainda nesta quarta e não descartou a
possibilidade de morar em uma das residências oficiais da Presidência
até a posse. Por enquanto, Bolsonaro e a família continuam morando no
Rio de Janeiro. O presidente eleito viaja toda semana para Brasília.
Nascida
em Ceilândia, região administrativa de Brasília, Michelle é evangélica
praticante. Ela e o então deputado Bolsonaro se conheceram no Congresso
Nacional, onde ela trabalhava como assessora parlamentar. Os dois se
casaram há 11 anos e têm uma filha de oito, chamada Laura. Michelle tem
ainda uma outra filha fruto de um relacionamento anterior, assim como
Bolsonaro tem quatro filhos de outros dois relacionamentos.
Agência Estado