Vereador que entregou tambor de lixo à comunidade no Ceará se diz alvo de chacota: 'estou indignado'


O vereador Neutel Monteiro (PTC), da cidade de Itapajé, no interior do Ceará, virou alvo de chacota após um vídeo em que celebra a entrega de um tambor de lixo para uma comunidade da cidade viralizar em redes sociais nesta semana. 

O político se mostra "indignado" com a repercussão negativa da boa ação, realizada com recursos próprios e a pedido dos moradores da comunidade Pedro Jorge. Em uma das postagens que o parlamentar considera "maldosa", a pessoa cobra políticas para coleta de lixo, em vez da aquisição de um tambor. 

"Político poderia tornar a política de coleta e descarte de lixo mais eficaz, mas pra ele é mais fácil gastar 100 reais com um tambor", diz a postagem.
“Eu não sei como as pessoas distorcem as coisas. Hoje [quarta-feira,14] vou fazer um pronunciamento durante a sessão plenária. Estão me julgando porque eu fiz um benefício à comunidade. Estão fazendo chacota. Eu não sei como as pessoas brincam com isso, estou indignado”, disse o vereador.
O vídeo mostra Neutel ao lado do tambor e de alguns moradores. Neutel então comemora a entrega do tambor que beneficiará a comunidade. O político acredita que as chacotas começaram por se tratar de um benefício "simples". 

O vereador diz que tem o costume de gravar algum vídeo quando faz “coisas grandiosas para a comunidade”. Mas, por desta vez se tratar de algo simples, ele não registrou o ato. A iniciativa, explicou, veio dos moradores. 

Segundo ele, o vídeo foi gravado há aproximadamente seis meses, mas só nesta semana começou a ser compartilhado nas redes sociais. Neutel explicou que os moradores disseram estar cansados de solicitar para os órgãos competentes novos tambores para colocarem o lixo e, por isso, resolveu ajudar. 

"A população fez a solicitação porque estavam com um tambor velho e os animais durante a noite sempre conseguiam espalhar e revirar o lixo", disse. 

Neutel Monteiro também afirmou que comprou o tambor na companhia de um morador da comunidade beneficiada e pagou cerca de R$100 pelo produto, com recursos do próprio bolso. 



G1

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