O presidente Jair Bolsonaro
prometeu nesta terça-feira (1º), ao discursar no parlatório do Palácio
do Planalto após receber a faixa presidencial do agora ex-presidente Michel Temer, "tirar o peso do governo sobre quem trabalha e produz" e "restabelecer a ordem" no país.
Depois de garantir que o governo dele implementará as reformas
necessárias para o Brasil avançar, Bolsonaro afirmou que agora tem o
desafio de "enfrentar os efeitos da crise econômica", o "desemprego
recorde", a "ideologização" das crianças, o "desvirtuamento dos direitos
humanos" e a "desconstrução da família".
Cerimônia de posse presidencial reúne 115 mil pessoas em esquema de segurança
"Vamos propor e implementar as reformas necessárias. Vamos ampliar
infraestrutura, desburocratizar, simplificar, tirar a desconfiança e o
peso do governo sobre quem trabalha e quem produz", discursou o novo
presidente aos apoiadores que lotavam a Praça dos Três Poderes para
acompanhar o pronunciamento.
Ao longo do
discurso de oito minutos, Bolsonaro também afirmou que, com a posse
dele, o Brasil "começou a se livrar do socialismo" e disse que é
"urgente acabar com a ideologia que defende bandidos e criminaliza
policiais".
"É com humildade e honra que me dirijo a todos vocês como presidente do Brasil. E me coloco diante de toda a nação, neste dia, como o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo, da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto (Jair Bolsonaro)
Ao final do discurso, ele abriu, com o auxílio do vice-presidente da
República, general Hamilton Mourão, uma bandeira do Brasil e citou um
dos cânticos que marcaram protestos contra o governo Dilma Rousseff.
"Essa é a nossa bandeira [a do Brasil, verde e amarela], que jamais
será vermelha", enfatizou, sob aplausos de apoiadores que estavam na
Praça dos Três Poderes.
Em outro trecho do discurso, Bolsonaro voltou a agradecer a Deus por
ter sobrevivido ao atentado à faca durante a campanha eleitoral e aos
eleitores que o elegeram presidente da República.
(G1)