O militar da reserva, de 55 anos, que marcou um encontro com o pai de um menino de 12 anos, pensando que fosse o próprio adolescente pode pegar até 13 anos de prisão. Ele deve responder pelo crime de armazenar material pornográfico envolvendo crianças ou adolescentes, conforme a polícia.
Após notar as segundas intenções do antigo sargento pelas mensagens, o
garoto de 12 anos informou ao pai, que assumiu as conversas. Nos
diálogos, o suspeito enviava conteúdos pornográficos envolvendo menores e aliciava a práticas sexuais.
De acordo com a delegada titula da Delegacia de Combate a Exploração
da Criança e Adolescente (Dceca), Aline Moreira, a ação do ex-militar
não foi enquadrado em flagrante por aliciamento e assédio pelo
fato de o pai do menino ter se passado por ele. Contudo, junto com o
suspeito foi encontrado material pornográfico envolvendo outras crianças
e adolescentes, o que garantiu a prisão em flagrante.
A conduta dos pais de se passar pelo filho não é recomendada. Segundo
a delegada, a ação atrapalha as investigações. Para Aline Moreira, o
envolvimento dos pais deve ser em conjunto com Polícia. O primeiro
passo, depois do diálogo com o jovem, é registrar um boletim de
ocorrência.
Agressão
O antigo sargento foi agredido pelo pai do garoto e pelos vizinhos ao
comparecer no encontro marcado. Conforme o pai, ação não foi uma
tentativa de linchamento. Após perceber as condições do
suspeito, a agressão foi suspensa. As condições de saúde do ex-pm não
foi informada pela Secretaria da Segurança Pública.
O sargento preso em flagrante foi encaminhado para o 5º Batalhão, local onde ficam os policiais que cometeram crimes.
(Diário do Nordeste)



