O PSL, que vem sendo alvo de denúncias de candidaturas "laranjas" no
País, entrou, agora, na mira do Ministério Público Eleitoral do Ceará. O
órgão abriu, ontem, investigação sobre o partido do presidente Jair
Bolsonaro no Estado, por repasse suspeito de R$ 150 mil da direção
nacional da sigla para a então candidata a deputada estadual Gislani
Maia, às vésperas da eleição do ano passado - suspeitas semelhantes
recaem sobre candidaturas do PSL em outros estados e outros partidos.
Única candidata do PSL no Ceará a receber recursos do Fundo Eleitoral -
mais do que o próprio presidente estadual da legenda, Heitor Freire, que
foi eleito deputado federal -, Gislani utilizou a verba, segundo
prestação de contas à Justiça Eleitoral, na confecção de 4,5 milhões de
santinhos - quase a metade da população cearense - para um resultado
inexpressivo: 3,5 mil votos.
Diário do Nordeste