O corpo do jornalista Ricardo Boechat foi cremado na tarde do dia (11)
no cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.
A cerimônia foi restrita a familiares e amigos próximos, diferentemente
do velório, encerrado no início da tarde e aberto ao público, realizado
no MIS (Museu da Imagem e do Som), na capital paulista.
Somente o "Brasil Urgente", da Band, cobriu a cremação de Boechat.
Segundo a reportagem do programa, a cerimônia foi realizada rapidamente e
encerrada antes das 16h.
O velório, iniciado na noite de ontem, teve choros e homenagens ao
jornalista, vítima de um acidente de helicóptero. Taxistas ouvintes de
Boechat na rádio BandNews FM fizeram um buzinaço para agradecer ao apoio
dele pela categoria. Um ato semelhante ocorreu em frente à sede da
Band. Os motoristas também colocaram placas de táxis em cima do caixão.
O funeral recebeu filas de fãs para um último adeus ao jornalista, que
foi aplaudido ao final da cerimônia. A mulher de Boechat, a jornalista
Veruska Seibel, chegou à cerimônia acompanhada pelas duas filhas,
Valentina, 12, e Catarina, 10, e também de Dona Mercedes, mãe do âncora.
"Eu quero falar que meu marido era o ateu que praticava o mandamento
mais importante, que era do amor ao próximo. Nunca vi alguém se
preocupar a ajudar tanto todo mundo. Agora ele é nosso anjinho. Que Deus
me ajude com as nossas filhas", disse ela, bastante emocionada.
Os outros filhos de Boechat também compareceram ao velório do pai. Eles
chegaram em uma van, mas evitaram conversar com a imprensa.
UOL