O coronel João Batista Lima Filho, amigo de Michel Temer que também foi
preso ontem, tinha carta branca para negociar propinas em nome do
ex-presidente e recebeu pelo menos R$ 32 milhões em propinas em nome
dele e de seu grupo político de 2010 até hoje. É o que afirma a
força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Lima é considerado pela PF (Polícia Federal) e pelo MPF (Ministério
Público Federal) o principal operador de propinas do ex-presidente. A
defesa de Temer entrou na Justiça com um pedido de habeas corpus. O
coronel Lima sempre negou as acusações. O advogado Maurício Silva Leite,
defensor de João Baptista Lima Filho, declarou estar "perplexo" com a
prisão decretada.
UOL