Durante entrevista à rádio Jovem Pan na noite dessa segunda-feira, 8,
Jair Bolsonaro (PSL) relatou um diálogo que teve com o governador Camilo
Santana (PT) sobre a violência no Ceará. “Ele provou que essa questão
do combate à violência não pode ser com direitos humanos”, disse o
presidente, afirmando que conversou “como dois velhos conhecidos” com o
petista.
“Ninguém quer maltratar, torturar, o que quer que seja, mas a política
dos direitos humanos, como é feita no momento, e que deixou de ser feita
agora com a Damares (ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos),
mas como sempre foi feita pela esquerda, protegendo o infrator, o
criminoso, não pode continuar", defendeu Bolsonaro. Ele disse que esse
tratamento “da esquerda” estimula a violência no Brasil.
O presidente falou sobre a conversa com Camilo no momento em que
criticava partidos opositores pelas ofensas proferidas ao ministro da
Economia, Paulo Guedes, durante defesa da reforma da Previdência na
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Para ele, os estados e
governadores do Nordeste precisam da reforma. “Esse pessoal do PT, PCdoB
e Psol estão torcendo para a reforma ser aprovada sem o voto deles”,
afirmou. Bolsonaro acredita que a proposta será aprovada em pouco tempo.
O POVO Online