O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse hoje (11) que o seu
compromisso é buscar maneiras de "transformar nosso país no que é Israel
hoje em dia", durante almoço com lideranças evangélicas, no Rio de
Janeiro. Também estavam presentes o presidente do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM-AP), o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias
Toffoli, e o governador do Rio, Wilson Witzel.
"Meu compromisso, do Witzel, o nosso compromisso, dos meus ministros,
das pessoas de bem, dos evangélicos, é buscar maneiras de transformar
nosso país no que é Israel hoje em dia", disse Bolsonaro, que lembrou
que o país se desenvolveu mesmo com carência de riquezas minerais, de
água, de biodiversidade e de terras férteis.
Em seguida, o presidente da República acrescentou que: "Olha o que nós
temos. Temos tudo. E olha o que não somos. E o que nos falta? Falta fé.
Nos falta gente que sirva de exemplo para os demais, que não meçam
sacrifício na sua área de trabalho para demostrar que conselho é
bem-vindo, mas o exemplo arrasta".
Paz e harmonia
Bolsonaro mencionou o jantar de ontem (10), em Brasília, com 37
embaixadores de países árabes, no qual defendeu o fortalecimento das
relações comerciais, da paz e harmonia. "Senti que existe, sim, um
carinho muito grande de todos no mundo pelo Brasil. O Brasil tem gente
de todo o mundo."
O presidente também se solidarizou com os moradores do Rio pelos
temporais que atingiram a cidade nesta semana, causando mortes e danos
bens públicos e privados.
"Quero me solidarizar com o povo do Rio de Janeiro na pessoa do
governador Witzel e o prefeito Crivella por essa tragédia que se abateu
sobre todos nós e que Deus conforte os familiares das vítimas", disse o
presidente.
Internacional
Bolsonaro lembrou sua viagem por Israel antes da eleição presidencial,
lembrando que estava nos Estados Unidos, quando o presidente
norte-americano, Donald Trump, transferiu a embaixada de Tel Aviv para
Jerusalém e reconheceu-a como a capital de Israel. O presidente disse
que esse também passou a ser um de seus compromissos.
"Quem decide onde é a capital ou não de Israel é o seu povo, seu governo
e seus parlamentares. Assumimos aquele compromisso e obviamente
queremos cumprir esse compromisso. Como um bom casamento, temos que
namorar, ficar noivo", ressaltou.
Durante o discurso, Bolsonaro cumprimentou o ex-senador Magno Malta,
(PR-ES) que também é pastor evangélico. "Presente aqui um amigo que não
via desde as eleições. Quase chorei, confesso. Espero encontrar
brevemente com ele e que nunca mais nos afastemos", disse.
EBC