O presidente Jair Bolsonaro empossou nesta terça-feira (9) o economista
Abraham Weintraub como ministro da Educação. O novo titular da pasta
substituiu no cargo o professor Ricardo Vélez Rodríguez.
A cerimônia de posse foi realizada no Palácio do Planalto no dia
seguinte ao anúncio da demissão de Vélez Rodríguez e da escolha de
Weintraub para sucedê-lo à frente do MEC.
A exoneração de Vélez e a nomeação de Weintraub foram publicadas em
edição extra do "Diário Oficial da União" de segunda-feira (8). Foi a
segunda demissão na equipe ministerial de Bolsonaro – o primeiro
exonerado foi Gustavo Bebianno na Secretaria-Geral da Presidência.
Em seu discurso após ser empossado, o novo ministro da Educação disse
que o foco da pasta será "principalmente com a população" e que é
preciso "melhorar o serviço" prestado pelo ministério. "O que trago de
diferente dos ministros anteriores: não sou filiado a partido político,
sou um técnico, professor universitário, de uma universidade de muito
renome. [...] Tenho capacidade de gestão para entregar o resultado",
complementou.
O novo ministro disse que agora, após a crise no MEC que levou à
demissão de seu antecessor, o objetivo é "acalmar os ânimos, colocar a
bola no chão". "Tem gente que fala que sou muito radical. Não sou
radical, eu sou aberto ao diálogo. Enquanto você não ameaçar a vida a
integridade física de alguém, eu estou aberto ao diálogo", disse o novo
chefe do MEC.
O presidente também discursou na solenidade. No discurso, Bolsonaro
disse que o novo ministro da Educação terá "carta branca" para nomear a
sua equipe no ministério.
Ele disse que espera que o "time da educação jogue para frente" para
que, ao final do seu mandato, em 2022, o Brasil não esteja ocupando os
últimos lugares no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes
(Pisa).
G1