A Justiça Eleitoral cancelou 2.486.495 títulos de eleitores em todo o
país e no exterior, por ausência nas três últimas eleições consecutivas.
Para conferir a sua situação, o eleitor pode comparecer a qualquer
cartório eleitoral com um documento de identificação com foto ou ainda
acessar a página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na área Serviços
ao Eleitor – Situação eleitoral – consulta por nome ou título.
A maioria dos títulos cancelados está na Região Sudeste (1.247.066),
seguido do Nordeste (412.652), Sul (292.656), Norte (252.108),
Centro-Oeste (207.213) e 74.800 de eleitores residentes no exterior.
Segundo o TSE, cada turno é contabilizado como uma eleição.
O estado de São Paulo lidera o número de cancelamentos, com 674.500
títulos cancelados; seguido do Rio de Janeiro, com 299.121; de Minas
Gerais, com 226.761; do Rio Grande do Sul, com 120.190; do Paraná, com
107.815; e de Goiás, com 96.813.
Entre as capitais, a cidade de São Paulo (SP) também encabeça o ranking,
com 199.136 documentos cancelados. Em seguida, estão o Rio de Janeiro
(RJ), com 126.251; Goiânia (GO), com 39.841; Manaus (AM), com 36.372;
Curitiba (PR), com 35.539; e Brasília (DF), com 35.063. A cidade de
Belém, capital do Pará, teve apenas 12 títulos de eleitor cancelados.
Regularização
Quem teve o título cancelado deverá pagar uma multa no valor de R$ 3,51
por turno faltante. Em seguida, poderá fazer a regularização da sua
situação no seu cartório eleitoral, levando documento de identificação
oficial original com foto, comprovante de residência e o título, se
ainda o possuir.
A regularização do título eleitoral cancelado somente será possível se
não houver nenhuma circunstância que impeça a quitação eleitoral, como
omissão de prestação de contas de campanha e perda ou suspensão de
direitos políticos, por exemplo.
Irregularidade
O eleitor que teve o documento cancelado poderá ser impedido de obter
passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou
emprego público e contrair empréstimos em qualquer estabelecimento de
crédito mantido pelo governo.
A irregularidade também pode gerar dificuldades para inscrição,
investidura e nomeação em concurso público; renovação de matrícula em
estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo; e
obtenção de certidão de quitação eleitoral ou qualquer documento perante
repartições diplomáticas a que estiver subordinado, entre outras.
(Agência Brasil)



