Danilo Berto chegou a ser
encaminhado ao hospital com fraturas no fêmur e na bacia, além de perfuração no
pulmão e hemorragia
Após sofrer acidente no circuito
de Interlagos, em São Paulo, na curva do Laranjinha, em atividade anterior à
prova do SuperBike Brasil, principal categoria de motovelocidade do País,
Danilo Berto não resistiu aos ferimentos e teve morte confirmada pelo Hospital
das Clínicas na tarde deste domingo.
O piloto de 35 anos foi levado de
helicóptero à unidade hospitalar e passou por cirurgia, mas não sobreviveu. O
paulista teve fraturas no fêmur e na bacia, além de perfuração no pulmão e
hemorragia, que havia sido controlada.
Em março de 2018, Berto também
havia sofrido um acidente grave durante etapa do SuperBike Brasil. O piloto
perdeu o controle de sua moto, que empinou desenfreadamente. Na sequência, o
paulista caiu e correu para sair da direção dos competidores que vinham em alta
velocidade, mas acabou "atropelado" e teve de fazer cirurgia na perna
direita e nas vértebras.
Danilo Berto morre após grave
acidente em prova em Interlagos. Foto: Reprodução/Instagram
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Na etapa anterior, no começo de
abril, outro piloto do SuperBike Brasil morreu em prova em Interlagos. Maurício
Paludete perdeu o controle de sua moto na entrada do S do Senna, bateu com
força contra a barreira de pneus e não resistiu. O acidente fatal de Paludete
havia sido o terceiro da categoria em três anos. Com o falecimento de Berto, o
número sobe para quatro.
Após a confirmação da triste
notícia, o SuperBike Brasil divulgou nota sobre o ocorrido. Por meio de comunicado
em seu site oficial, a categoria lamentou a morte de mais um piloto e disse
priorizar as medidas de segurança. Leia abaixo:
"O SuperBike Brasil recebeu,
com extremo pesar, a notícia do óbito por volta das 16h35. Informada, a
organização cancelou as demais atividades do dia. O campeonato está prestando
assistência à família neste momento.
O SBK Brasil prioriza a segurança
do evento e vem implementando inúmeras melhorias, tais como: ampliação das
barreiras de ar de proteção; aumento do número de ambulâncias de suporte
avançado; contratação de um renomado diretor médico, que, por sua vez,
seleciona um time de profissionais altamente capacitados; treinamento constante
com a equipe de sinalização e resgate; treinamento aos motoristas das
ambulâncias; implantação de um medical car, entre outras melhorias.
Vale ressaltar que o warm-up não
é uma corrida ou treino classificatório, mas, sim, uma sessão de aquecimento.
No momento da queda, as condições de pista estavam normais".
Estadão